segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Síntese do Livro: A arte de fazer um Jornal Diário



O livro é muito interessante, explica de forma precisa e inteligente como é importante que conheçamos as necessidades do nosso cliente, ou seja, quem compra o jornal impresso.

Ele explica de maneira detalhada o porquê de dar tanto ênfase a isso. Ricardo Noblat é exímio em nos situar ao quadro atual no âmbito jornalístico. As dificuldades que poderemos enfrentar daqui para frente, devido o surgimento da notícia online, que é dada de forma “mastigada” ao leitor.

O livro fala muito a respeito do que poderá acontecer com o jornal se não forem tomadas medidas drásticas em se tratando de tradicionalismo em jornais.

Ele menciona que a maioria dos jornais leva em consideração apenas fatos que não importam ao público, importa mais ao próprio repórter ou jornal em si.

O livro nos traz inúmeras referências de matérias publicadas erroneamente, de títulos mal colocados, de palavras repetitivas. Ele nos diz que, as memórias e reportagens precisam ser menores, ocupar menos espaço tanto no jornal como na mente do leitor, pois é necessário que seja apenas claro e conciso, que qualquer um possa ler e digerir o assunto.

Ele faz alusão ao fato de que, a maioria dos jornais só agrada a eles mesmos, se fecham, como se não houvesse um público que lê, e é interessante que gostem, do que estão comprando e lendo.
O autor fala bastante sobre a trajetória do Correio Braziliense, tanto sua influência e contribuição para a sociedade, como suas mudanças, que fizeram dele um jornal pautado pela credibilidade.

As experiências de Noblat, em seus trinta e cinco anos de carreira, contribuíram fortemente com os ideais defendidos em seu livro. As dicas são mais centradas  iniciantes da área.

Algo interessante abordado no livro, é uma visão bem diferente que o autor tem sobre as notícias de jornal. A exemplo, uma parte do livro que diz que as notícias vem recheadas de genocídio e também de assuntos horrendos, como morte de pessoas. E isso todos os dias, como se fosse uma eterna guerra entre os seres humanos.

Ele diz que os jornais poderiam ter uma linha de mensagem melhor, por exemplo, um dia lermos algo interessante que nos motive a viver. “Amanhã é dia de encher a rua de vida. Morte, temos demais.” Foi a frase que chamou mis atenção sobre o assunto em questão.
Além de ajudar tanto jornalistas iniciantes, como recordar a mente de jornalistas já experientes, o livro nos traz fontes de pesquisas, possibilitando um estudo aprofundado sobre notícia e seus principais fatores, o que a envolve, entre outros. Ensina também até mesmo como fazer uma pesquisa.

O interessante é que ele aborda de várias formas, ele coloca alguns diálogos, para que tenhamos uma idéia de como seria a reação das pessoas sobre aquele determinado assunto. Ele divide a maioria dos assuntos em tópicos para melhor compreensão. Enfim, é um material que deveria ser usado nas redações, para que os profissionais se recordassem que a tradição tem que acabar. E também para auxiliar naquele trabalho diário.

Por: Daniela Uejo